sábado, 23 de maio de 2009

O quase show de Cabruêra

A chuva mais uma vez atrapalhou alguns dos meus planos para a noite passada (vender cerveja na frente do show de cabruêra  e Escurinho pra arrecadar grana pra o Enecom estava decididamente fora de cogitação).

O show estava programado para as 21 horas, em casa houve uma confusão quanto ao horário e as meninas não queriam sair porque achavam que já tinha começado às 19 horas. Meu pc pra variar demorou uma eternidade pra ligar e vimos no de Juliana (Química) que era de 21 horas mesmo. Saímos de casa de 21:40, [eu (jornalismo), Andréa (Música) e Naiara (Teatro)] pensando estarmos atrasadíssimas. 

O motorista não parou o ônibus perto do Centro Histórico, a rua estava vazia, pensamos que estavamos no dia errado, a chuva aumentou, um senhor tentou me vender o ingresso mais caro, havia pouquíssima gente, tinha uma goteira em cima do sofá onde sentamos, não havia nem uma musiquinha ambiente enquanto o show não começava. a hora foi avançando, a chuva aumentando e a paciência acabando... 23 horas, 24 horas.... Nada.

Os organizadores resolveram cancelar o show, mas que ia ter música free, então saimos, ficamos do lado de fora um pouco. Chegou a galera da UFPB, entramos, teve ciranda, e umas versões de Marisa Monte num ritmo muito legal (não sei como se chama).

Tomei banho de chuva, passei mal por causa da caipirinha e do cigarro, tomei mais banho de chuva, dancei, comi sanduíche natural, a galera da UFPB já havia ido embora. 

Fomos embora também, a pé, na chuva. Quando chegamos na ladeira da "Casa da Pólvora" tinha um cara sentado numa calçada (eu sei que é um julgamento, mas... de madrugada, na chuva e um pouco alta,  ninguém vai pensar em nada), saimos correndo.

Andréa deitou no meio da rua, na chuva, fiquei morrendo de vontade de fazer isso também, mas pensei que quem vai lavar minha roupa sou eu mesma, aí eu desisti.

Quase em casa, andando pela calçada eu disse para olharmos para os espaços entre uma casa e outra porque, às vezes, tem pessoas (moradores de rua ou assaltantes, a noite todos os gatos são pardos), nesse momento sai um homem e dá de cara com a gente, eu gritei... meu Deus que escandalosa e doida pra morrer. Ele não fez nada, saiu blasfemando.

Em casa, preguiça pra tomar banho, a água mais gelada que a da chuva, o efeito do álcool já quase que totalmente fora da minha cabeça. Olhei para o celular, vontade de ligar.

Eram três da manhã... tentei afastar esse pensamento da minha cabeça e fui dormir.

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