Como pode caber tanta dor em tanto aperto
Coração bate apertado dentro do peito
Respiração presa na garganta
A voz arranhada de conter os gritos secos
Onde guardo tanta dor? Dentro.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Aperto
Devaneado por: Marília Domingues às 00:21Palavrinhas Poemas
sábado, 8 de outubro de 2011
Completo
Devaneado por: Marília Domingues às 23:45![]() |
Foto de M.D. |
Como que invadido por não sei o quê e parece que não falta nada?
Quando as canções fazem sentido e entram displicentes pelo seu ouvido
Tudo parece até mais... colorido
Sabe quando você encontra aquela rima rara?
e a felicidade está estampada bem na sua cara?
Como se não precisasse de mais nada para ser feliz,
Como se tudo sempre tivesse estado na ponta do seu nariz.
Sabe quando você nem sabe o motivo, mas basta estar vivo
É como se fosse possível entender o significados de todas as coisas
Você se sente no crescente da canção
Como se estivesse próximo de chegar ao ápice, em algo maior
Algo que você não sabe o que é
Mas que é iluminado e não existe medo
Até existem lágrimas, mas elas lavam o rosto
Trazem o gosto de um momento bom
Você finalmente canta no tom
e não falta mais nada
Não tem casa, não tem estrada
Nem partida nem chegada
E o que se pode fazer e compartilhar
O sentimento transborda e quer se espalhar
Se sentir completo é uma coisa que emana
Mas não acontece toda semana
Palavrinhas Besteirinhas, Fragmentos, Poemas
domingo, 12 de junho de 2011
Sons de uma noite de inverno
Devaneado por: Marília Domingues às 19:10sábado, 14 de maio de 2011
Amor de liquidação
Devaneado por: Marília Domingues às 22:45Sentimentos são vendidos em troca de reciprocidade
vendidos em troca de verdade
de um pouco de vaidade
Sentimentos são trocados por mentiras
por sorrisos e olhares rasos
Por enganos
Sentimentos de liquidação
expostos para quem der menos
O resto, o fim, o que ninguém quis
Amor de liquidação
que já foi tão caro e disputado
Agora exposto
para quem quiser levar
Fora de linha
antiquado
antigo
até dado
Amor de liquidação
Sentimentos comprados com palavras vazias
E a prazo
Falsidades embutidas no cartão
Palavrinhas Amor, palavras, Poemas, sentimentos
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Aquelas coisas
Devaneado por: Marília Domingues às 01:04Aquela banda alternativa de repente se tornou popzinha de mais
Aquele livro continua na estante esquecido
Aqueles mesmos amores platônicos não me deixam em paz
Aqueles poemas que falavam de amor já não são mais escritos
Aquela confiança cega começou a enxergar
Aquele círculo de amigos já são desconhecidos
Aquela bebida já não é tão forte para embriagar
Aquele banho gelado, no frio já não é tão bem vindo
Aquele café continua amargo e forte de mais
Aquela rede social há muito tempo vem decaindo
Aquela decisão, que ninguém tomou. Agora é tarde mais!
Aquelas coisas velhas que com o tempo já não fazem sentido
Aquelas músicas que já não tocam no rádio, o coração nem faz questão de lembrar
E todas aquelas sensações, todas as ilusões
Tudo que mudou, todo o novo que chegou, tudo ocupou o seu lugar.
Palavrinhas Besteirinhas, Fragmentos, Poemas
quarta-feira, 20 de abril de 2011
De antes
Devaneado por: Marília Domingues às 18:17Antes fosse o passado antigo e a memória falha
antes fosse o peito amigo e o coração de palha
antes o fogo consumisse aquilo que atrapalha
antes do fim um começo que valha
antes fosse o destino, calmo e desatento
antes fosse o riso levado como o vento
antes fosse a vontade suprimida, um contento
antes o fim não fosse só lamento
antes não fosse depois de tudo a partilha
antes não fosse sentimento que se espalha
antes fosse fechado em escotilha
ou antes fosse aberta a fornalha
antes não fosse a alma que se esvaia
antes fosse mais bem vinda que temida
antes fosse sorriso o que é vaia
antes rejeitada, que esquecida
Palavrinhas Poemas