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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os olhos verdes se fecharam e tudo ficou cinza

Os olhos verdes se fecharam hoje... os olhos mais verdes que eu já vi e acho que jamais verei. 


A pose se desfez e o reinado acabou... perdemos nossa rainha.


A babi partiu hoje! 


Vai deixar imensas saudades. 


Nenhum bicho vai ter tanta presença de espírito quanto ela. O ser espiritual foi para seu plano final.


Os olhos verdes e a pose de rainha vão enfeitar o além agora! 



#Luto

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A uma flor

Ontem eu vi um Boto,

Sim, um Boto aqui na minha casa,
Direto das águas doces do Pará, 
parou aqui, eu sei, o vi
me fez parar, me fez pensar, nostalgiar


Mas por que parar? Se de boto eu nada sei
nada sei de mais, nada sei de animais.

Só sei de flores, de cheiros e de perfumes

Com Boto eu nem me bato
sei de olfato e de fato nada sei

E o que mais? Mais nada.
Boto é bicho, animal, hora vem, hora volta, interage
Flor, sinto o cheiro e o espinho e no fim murcha... e morre!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Flores

Sou autodestrutivamente indestrutível. O tempo passa, as pessoas mudam, as coisas acontecem e eu não paro de cometer os mesmos erros, tudo isso gerado pelo meu senso autodestrutível. Tento me desconstruir, me reinventar a cada nova relação. Tento não me doar, guardar alguma parte de mim onde só eu encontre para que quando as pessoas partirem não levem tudo.

É como um campo de flores, que eu planto as sementes de esperança e rego com minhas lágrimas, no começo demora para elas crescerem, mas depois nascem os brotos e as lágrimas cessam e o campo se enche de lindas flores e porque não dividi-las entre várias pessoas como é o comum a se fazer (afinal num mundo de tantas oportunidades, entregar um campo de flores a um único jardineiro é desperdício de tempo), porém eu entrego, não de mão beijada, mas aos pouquinhos apenas para uma pessoa, entrego tudo o que eu tenho de mais precioso.

E por ter mais alguém cuidando além de mim o campo de flores desabrocha e cresce e enche de alegria a todos que olham, porém chega um dia que o jardineiro se cansa talvez ou precise de flores mais coloridas, ou menos, ou precise de mais flores ou de mais campos e assim leva consigo todas as minhas. O campo fica devastado, apenas terreno seco e estéril, enxarcado de lágrimas e sem a possibilidade de crescer nada alí por um bom tempo.
Novamente planto sementes e eu deveria aprender alguma coisa com os meus erros, eu deveria não entregar tudo assim tão fácil, sem que ninguém ao menos peça. Novamente planto para mim e outros colhem.

Porque é assim que as coisas são, outra vez a vida vem me mostrar que não existe o amor romântico que eu vivo idealizando. Que não existe um eterno, apenas um "eterno enquanto dure" e sempre dura muito pouco. Porque hoje a vida não se baseia em sentimentos, mas em ações, curtir não é curtir para você é para os outros "verem" que você está curtindo e a conquista é apenas o que importa, o resto é resto.

Sou uma romântica incurável e é isso o que me faz ser autodestrutiva, o meu romantismo arrasta para a lama o meu coração com cada decepção pela qual eu passo. O meu romantismo me faz ser carente de sentimento, carente de palavras quando na verdade eu deveria (como é normal) ser carente de toque. Vou contra tudo o que é pregado contemporaneamente. Não quero "pegar" várias pessoas, muito menos quero apaixonar uma pessoa todo dia, quero que a mesma pessoa se apaixone por mim todos os dias, assim como eu faço. Como para mim pequenos gestos significam mais que grandes feitos e esses mesmos pequenos gestos as vezes  doem como facadas.
Meu campo de flores está vazio. Novamente. As que sobraram, se sobrou alguma, estão murchas ou mortas. Talvez eu não seja totalmente indestrutível porque no começo eu sempre sinto que alguma coisa em mim quebrou, quando meu campo está assim, vazio. Que eu não vou me sentir mais totalmente apaixonada, que não vou me entregar novamente por completo a ninguém e quando vejo, lá estou eu fazendo planos de um pra sempre, que sempre acaba!

I've got a feelling, a feelling deep inside, oh.. yeah, oh yeah

I've got a feelling, a feelling that i can't hide, oh, no... oh,
No


Mudaram as estações, nada mudou
mas eu sei que alguma coisa aconteceu

tá tudo assim, tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
que tudo era pra sempre sem saber que pra sempre sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
quando penso em alguém só penso em você
e aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
nem desistir, nem tentar, agora tanto faz...
estamos indo de volta pra casa, yeah-heah...

I've got a feelling, a feelling deep inside
I've got a feelling, a feelling that i can't hide
A feelling that i can't hide
A feelling that i can't hide...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

M

"N"
Nando Reis
Composição: Nando Reis

E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?

E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo

E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N" ("M")

Como um elo

E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
De novo...de novo...de novo...



O sol já está nascendo há um tempo (também aqui ele nasce primeiro que em qualquer outro lugar no Brasil) e não consegui dormir ainda, estou com muito sono mas não consigo dormir.


Novamente aconteceu, o temido "tempo", não sei o que fazer, o que falar, simplesmente não sei... e essa música ficou na minha cabeça a noite inteira, espero que colocando aqui eu possa não ouvi-la por algum tempo...
06 de dezembro de 2010
06:10

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dores... =O




Silêncio forçado

Amor arrancado
Do peito
Sem jeito

Sinto-me uma onda perdida num mar de silêncio
Sinto-me só, sem acalanto, sem alento.
E agora ainda sinto esta dor no peito
Dor que certamente me descerá ao meu leito

Pobre e fraca
Levará meus dias, meus anos
Meus acertos, meus enganos
Na esperança de uma cura

Dor essa que tende a se espalhar pelo corpo
Talvez eu lute e talvez eu perca
(provavelmente)
Agora sinto-me adentrando cada vez mais neste mar calado

Afundo e me perco
A dor aumenta
Ninguém precisa saber

Sigo calada com minha dor
Sozinha chegarei ao fim
A morte virá silenciosa
Como a vida foi para mim.

Obs: Feito num dia realmente dolorido

M.D.
29 de Outubro de 2009
08:33

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Since I don't have...

Meu PC está aos bagulhos, não sei mais quanto tempo ele aguenta... Este fim de semana deu piti e ficou sem funcionar um tempo, travando o máximo possível e me deixando louca...

Meu canal está prosseguindo... Sexta que vem tem mais uma sessão tortura com o doutor fazendo canal sem anestesia porque quer sentir meu dente... (sei, ele que vai sentir ¬¬).

Fora do estágio e sem previsão de um emprego... O dinheiro está se esvaindo...

Parece que entrei numa onda de azar.

Meu dia está chegando, meu aniversário, há 22 anos atrás mamy estava se preparando para entrar na faca (Cesariana). Nunca me senti tão perdida como agora. Não sei o que fazer, como devo me sentir, não sei o que pensar. Minha cabeça anda confusa, fico reflexiva e depressiva por causa dessa reflexão. Estou passando por longos períodos de silêncio com os outros enquanto travo batalhas quase que em tempo integral comigo mesma.

Sempre estou pensando no ontem, pensar no amanhã é angustiante... Sempre quero voltar a algum ponto da minha vida, sempre lembro do que houve e não sei mais pensar no que haverá, essa incerteza está me matando. Outra coisa que me faz calar e refletir são sentimentos que não deveriam mais existir se o tempo realmente curasse tudo. "Sobra tanta falta". Essa saudade que insiste em não me abandonar, saudade não só de um amor, mas saudade de coisas tão simples, como uma companhia para comer batatinha no shopping.

Estou triste, não nego até porque já tentei muito disfarçar mas, qualquer pessoa que me conheça, que já tenha me olhado antes, percebe essa falta de brilho nos meus olhos, percebe uma tristeza em meus gestos, até meu sorriso parece forçado...

Ando agindo diferente ultimamente,  saindo, "me divertindo", mas sempre falta alguma coisa, e eu sei o que é. Saio, os fins de semana não são mais os mesmos, até porque não aguento mais meu quarto, ele parece tão hostil, tem tanto que não é meu aqui, tanto que me traz o passado que insiste em estar presente na minha mente. As paredes se fecham, o ar quente torna-se escasso e preciso sair...

O meu dia se aproxima... e nunca me senti tão distante de mim, nunca estive tão sem identidade, sem saber quem sou ou qual meu propósito... Não sei mais quem sou, quem quero ser ou o que fui...


"I don't have plans and schemes,
I don't have hopes and dreams
I,I, I don't have anything
Since I don't have you.


And I don't have found desires
And I don't have happy hours.
I don't have anything.
Since I don't have you.


Happiness and I guess
I never will again
When you walked out on me, 
In walked old misery
And she's been here since then.


Yeah, we're fucked!


I don't have love to share,
And I don't have one who cares
I don't have anything
Since I don't have you".


Guns N' Roses

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você...

Você chegou impondo sua presença em meus dias solitários

Passei a ouvir seu chamado em meus instantes mais monótonos
E Deixei você se apoderar de um coração ainda sem proteção
Que estava se reconstruindo de uma sucessão de ataques internos e externos.

Você se foi assim como chegou, sem meu consentimento, sem minha permissão.
Abriu todas as feridas que começavam a se curar
E minha rotina não é mais a mesma, nem sei o que fazia, como me sentia ou o que me motivava a levantar da cama e enfrentar outro dia maçante.
Você se foi tão rápido quanto chegou, não deu nem tempo de pensar no que estava acontecendo.

Você ainda está aqui. Claro que está. 
Não é porque decidiu sair da minha vida que saiu do meu coração...
Não é porque não te sinto fisicamente que seu fantasma, sua presença invisível não me assombra toda noite, às vezes tão real.
Não é porque não te vejo que não sonho com você nas madrugadas, quando finalmente adormeço depois da noite de insonia.

Mas você se foi e hoje não passa de uma lembrança que eu tento insistentemente transformar em outra coisa. 
Vou tentando transformar o amor em amizade e coleguismo.
É difícil mudar certas coisas.
Porque mesmo quando você vai, sempre continua aqui.

"Não tenho medo de parecer louca, pois as aparencias enganam. Tenho medo de não parecer louca..."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

MURO DE DOR

Há ao meu redor um muro de dor
Tão intransponível, tão insuportável,
Tão inadequadamente erguido
E tantas vezes concertado
Não consigo enxergar nada além,
Além de mim não há ninguém.
Há ao meu redor um muro de dor
Tão inconvenientemente instalado
Que tenta insistentemente me proteger
Das alegrias e da vida que há do outro lado
Não consigo sentir nada além
Das minhas próprias feridas
Há ao meu redor um muro de dor
Que me isola, me assola,
Deixa-me só.
Que não me solta
Tão indestrutível, tão estável,
Aliás, é a única parte de mim que é imutável.
Não consigo ser nada além dessa horrível criatura que me tornei
Há ao meu redor um muro de dor
E tudo está tão distante, tão intocável,
Não sei o quanto mais isso é suportável.
Até quando agüento não sentir nada
Ficar aqui isolada
Não consigo pensar em nada além
De querer sair de trás desse muro
Que me faz refém.
Há ao meu redor um muro de dor...

Marília 07/11/07 11:27