quarta-feira, 27 de abril de 2011

A uma flor

Ontem eu vi um Boto,

Sim, um Boto aqui na minha casa,
Direto das águas doces do Pará, 
parou aqui, eu sei, o vi
me fez parar, me fez pensar, nostalgiar


Mas por que parar? Se de boto eu nada sei
nada sei de mais, nada sei de animais.

Só sei de flores, de cheiros e de perfumes

Com Boto eu nem me bato
sei de olfato e de fato nada sei

E o que mais? Mais nada.
Boto é bicho, animal, hora vem, hora volta, interage
Flor, sinto o cheiro e o espinho e no fim murcha... e morre!

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