sábado, 28 de abril de 2012

O vento frio da madrugada no corpo exposto
Apenas o som repetitivo da velocidade cortando o ar
Quebrando o silêncio
Acelerando na rua deserta
Acelerando a circulação do sangue no corpo
As batidas do coração
Só a rua pela frente
Não se sente a ausência das pessoas
E a mente se esvazia
Só existe vento e rua
E uma madrugada inteira

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Aperto

Como pode caber tanta dor em tanto aperto
Coração bate apertado dentro do peito

Respiração presa na garganta
A voz arranhada de conter os gritos secos

Onde guardo tanta dor? Dentro.