Silêncio forçado
Amor arrancado
Do peito
Sem jeito
Sinto-me uma onda perdida num mar de silêncio
Sinto-me só, sem acalanto, sem alento.
E agora ainda sinto esta dor no peito
Dor que certamente me descerá ao meu leito
Levará meus dias, meus anos
Meus acertos, meus enganos
Na esperança de uma cura
Dor essa que tende a se espalhar pelo corpo
Talvez eu lute e talvez eu perca
(provavelmente)
Agora sinto-me adentrando cada vez mais neste mar calado
Afundo e me perco
A dor aumenta
Ninguém precisa saber
Sigo calada com minha dor
Sozinha chegarei ao fim
A morte virá silenciosa
Como a vida foi para mim.
Obs: Feito num dia realmente dolorido
M.D.
29 de Outubro de 2009
08:33
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