domingo, 12 de outubro de 2008

Canção suicida

Olho meu rosto no espelho
Aos poucos a alegria vai se esvaindo
Assim como o sangue
Que jorra do meu pulso
Pessoas estúpidas
Querem-me dizer como agir
Eles nem sabem nada sobre mim
Nem eu entendo porque as ouvi
Eu nem deveria estar aqui
Então estou dizendo isto hoje à noite
Hoje que estou pra baixo
Escorrendo pelos meus sentimentos
Como o sangue escorre por entre meus dedos
Meu quarto tá tão estranho
Tão vazio. Tão escuro e frio.
Não me reconheço mais aqui
Eu não sei pra onde ir
Eu não estou procurando confusão
Perdida nessa complicação
Não vejo um futuro bom pra minha vida
Aqui na escuridão do meu quarto
Estou pedindo aos céus que me ajudem
Que a morte venha calma
Assim como o sangue leva lentamente
A minha vida embora
Estou procurando alguém que me encontre
Alguém que me conte
Hoje à noite
Porque amanhã pode ser tarde.

Marília 12/08/06
foi a primeira poesia com essa temática mais melancólica, também a primeira que eu salvei, as outras perdi. Mas não serão postadas por ordem cronologica, mas por alguma outra ordem que ainda vou estabelecer.

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