quarta-feira, 15 de julho de 2009

Como pode?

As pessoas em todo o mundo buscam por duas coisas: AMAR e SEREM AMADAS.

Falo de amor verdadeiro, aquele do qual não se encontra em toda esquina, aquele que passa por provações e continua existindo e com o tempo ele se mostra verdadeiro e inabalável.

Aquele amor que costuma estar por aí e que podemos comparar como o nosso "bom dia", "boa tarde" e "boa noite" não está em questão.

Então, em um belo dia, você se vê tendo aquilo que todos buscam, o amor verdadeiro. Se sente a pessoa mais feliz e completa desse mundo, aliás, você tem uma dupla sorte por ter esse amor correspondido.

Seus dias passam a ser mais alegres... O sol mais quente, a lua mais iluminada e todas as estrelas passam a ter um brilho especial.

Durante esse tempo um dia surge, o dia em que é comemorado a vida desse amor, pode ser o dia do primeiro beijo, do primero encontro, do primeiro "eu te amo", do dia em que o relacionamento começou... Enfim. Todo mês quando chega o tão esperado dia, você acorda mais feliz e se vê renovada. Mais um dia chegou... Um mês se passou, mais conquistas e aprendizado com os erros.

Naquele dia você ama mais - como se fosse possível - e sente ainda mais pulsante esse amor... É como se o amor percorresse você como o sangue que passa por suas veias, artérias, membros, orgãos...

Um dia você acorda e vê que aquele dia que era tão especial não é mais.

Você procura o amor, ele não está lá onde sempre esteve.

O dia tão esperado e tão querido, não tem mais aquele significado.

Você se vê só... Perdida.

E então você grita:

PERAÍ!

O QUE É ISSO?

ESSA VIDA NÃO É A MINHA!

E sente como se tivesse acordado em um corpo que não é seu, não reconhece tudo aquilo...

Cadê o nosso amor?

Cadê nós?

Cadê nossos sonhos?

Onde está nossa esperança?

E percebe que o "nosso amor" é agora só seu.

Que o "nós" agora só faz parte de você.

Que todos os "nossos" sonhos ainda existem, mas eles só existem pra você, e que toda a esperança no futuro não existe mais.

É o dia em que comemorariamos mais um mês de amor... mas, ao invés de acordar tão radiante como nos outros dias, você acorda triste, magoada, sozinha...

O sol não brilha mais do mesmo jeito, as flores não tem mais o mesmo perfume, o vento que toca sua pele é tão frio que parece ressecar sua alma.

E você passa a se perguntar:

Como pode?

*Não é um texto meu, encontrei na net enquanto procurava uma imagem para o post anterior... Esse texto caiu como uma luva para o dia de hoje... Talvez depois eu fale algo relacionado a ele, ou não, depende do meu humor para falar no assunto...

OBS: Eu fui relapsa e salvei somente o texto, não lembro mais o site ou quem escreveu, mas deixo claro aqui que não fui eu... Parabéns para o autor(a), adorei.

4 Pensaram a respeito:

disse...

o fim de um amor sem fim

Marília Domingues disse...

Fato =(

Bruna Steinbach disse...

Nossa, eu já ia te encher de elogios! Muito profundo e bonito o texto.

Porém eu acredito que se não existissem esses momentos em que nos sentimos sozinhos, tristes e perdidos, não haveria outra maneira de conhecer a si mesmo.

"Conhece-te a ti mesmo", já dizia Sócrates.

beijos!

Marília Domingues disse...

Rsrsrs... é, realmente não costumo colocar textos de outras pessoas, mas este merecia, justo porque o conteúdo dele encaixava na data... mas como disse um amigo meu "esqueça as datas".

E Sócrates já dizia né... rsrsr.

Bjus.