quinta-feira, 27 de maio de 2010

Imaginei...

Imaginei que não te imaginaria
que não te pintaria de cores existentes
imaginei que não desenharia traços e que não pensaria em marcas
imaginei que não saberia como serias, como seriam certos gestos
Como também imaginei que não cantaria amores, que não saberia provar teus sabores

Imaginei que não te imaginaria
E que não esperaria de tua boca uma minha ou outra palavra
que não tornaria a minha língua (portuguesa) tua escrava
imaginei que não saberia como te imaginar
com também imaginei uma forma de não imaginar amar

Então amei a arte de simplesmente imaginar
E imaginei como seria me perder, como eu conseguiria me encontrar
como eu me separaria e imaginei como novamente me juntaria
porque eu nunca imaginei que algo além de mim pudesse me colar

Ahhh, como eu imaginei..
Imaginei que nada seria do jeito que eu imaginei um dia
Mas que tudo seria da mesma forma diferente
Imaginei que de um jeito estranho eu seria contente

Que de alguma forma tudo o que imaginei...
O que eu disse, o que eu fiz
Tudo o que não sei o quê, porquê, ou por quem
O que eu não imaginei... O que eu não esperei..
me faria feliz

Não imaginei que te imaginaria,
Não te imaginei..
Imaginei a realidade que eu já via
Porque toda a minha imaginação, já foi, ou será real um dia.


M.D
João Pessoa, 27 de maio de 2010
23:48

Stairway to heaven

There's a lady who's sure all that glitters is gold
And she's buying a stairway to heaven
And when she gets there she knows if the stores are all closed
With a word she can get what she came for

Oh, and she's buying a stairway to heaven
There's a sign on the wall but she wants to be sure
'Cause you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiving

(2x)

Oh, it makes me wonder

There's a feeling I get when I look to the west
And my spirit is crying for leaving
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking
Oh, it makes me wonder
Oh, and it makes me wonder

And it's whispered that soon, if we all called the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter

Woe, oh

If there's a bustle in your hedgerow
Don't be alarmed now
It's just a spring clean for the May Queen
Yes there are two paths you can go by
But in the long run
There's still time to change the road you're on

And it makes me wonder

Oh

Your head is humming and it won't go, in case you don´t know
The piper's calling you to join him
Dear lady can you hear the wind blow and did you know
Your stairway lies on the whispering wind

And as we wind on down the road
Our shadows taller than our souls
There walks a lady we all know
Who shines white light and wants to show

How everything still turns to gold
And if you listen very hard
The tune will come to you at last
When all are one and one is all, yeah

To be a rock and not to roll
Oh
And she's buying a stairway to heaven

Escadaria Para o Paraíso

Há uma senhora que acredita que tudo o que brilha é ouro
E ela está comprando uma escadaria para o paraíso
Quando ela chega lá ela descobre que se as lojas estiverem todas fechadas
Com apenas uma palavra ela consegue o que veio buscar

E ela está comprando uma escadaria para o paraíso
Há um cartaz na parede mas ela quer ter certeza
Porque você sabe que às vezes as palavras têm duplo sentido
Em uma árvore a beira do riacho há um rouxinol que canta
Às vezes todos os nossos pensamentos estão errados.

(2x)
Isto me faz pensar

Há algo que sinto quando olho para o oeste
E meu espírito chora ao partir
Em meus pensamentos tenho visto anéis de fumaça atravessando as árvores
E as vozes daqueles que ficam parados olhando
Isto me faz pensar
Isto realmente me faz pensar

E um sussurro avisa que em breve se todos entoarmos a canção
O flautista nos levará à razão
E um novo dia irá nascer para aqueles que suportarem
E a floresta irá ecoar gargalhadas

Woe, oh

Se há um alvoroço em sua horta
Não fique assustada
É apenas limpeza de primaveril da rainha de maio

Sim, há dois caminhos que você pode seguir
Mas na longa estrada
Há sempre tempo de mudar o caminho que você segue

E isso me faz pensar

Oh

Sua cabeça lateja e não vai parar caso você não saiba
O flautista te chama para você se juntar a ele
Querida senhora, pode ouvir o vento soprar? e você sabia
Sua escadaria repousa no vento sussurrante

E enquanto corremos soltos pela estrada
Com nossas sombras mais altas que nossas almas
Lá caminha uma senhora que todos conhecemos
Que brilha luz branca e quer mostrar

Como tudo ainda vira ouro
E se você ouvir com atenção
A canção irá finalmente chegar a você
Quando todos são um e um é o todo

Ser uma rocha e não rolar
Oh

E ela está comprando uma escadaria para o paraíso...



 Mari tocando! *-* own, que lindinhaa!! =D

sábado, 15 de maio de 2010

De M.D. para M.G (M&M's)



Será que é realmente ruim não encontrar palavras para escrever?
Todas as palavras que eu preciso dizer já saem displiscentes da minha boca
Assim, simplesmente, de um jeito que nem sei explicar...
Só falar, só sentir... as palavras nunca estiveram tão ausentes do papel como agora

Também nunca estiveram tão presentes em pensamentos não meus
Em ouvidos que anseiam por elas... e alegremente as dou
E por que não daria? Afinal são o meu bem mais precioso
Porque um dia eu já fui feita apenas de palavras...

Então, o papel se ausenta quando minha boca voz encontra certos ouvidos
E as palavras se ausentam quando minha boca encontra certos lábios
E o silêncio só é quebrado por suspiros em momentos que palavras não são necessárias...
Quando fico sem saber o que dizer perdida entre olhares

Agora me calo para ouvir
E me ouço falar tudo o que quero dizer...
E se não preciso de tempo sobre o papel.. é porque a caneta não é mais minha única arma
Se a caneta não é mais minha única defesa... é porque o papel também não é mais meu único refúgio

Sinto-me livre para falar
Livre para calar e ouvir
Livre para viver e sentir
Livre para você...

M.D
João Pessoa 15 de maio de 2010
22:11

sábado, 27 de março de 2010

Calada

Talvez quem me leia, ou quem não me leia mais ou tanto, perceba que ultimamente ando meio...calada. Talvez não totalmente muda, afinal ainda sou eu e é difícil me conter, mas venho tentando com isso não me machucar mais.

Talvez quem me lê agora não faça ideia de como é difícil uma tagarela calar, assim como seria ainda mais difícil uma sincera, mentir. Por isso, antes o silêncio que uma doce mentira. Talvez não saibam como machuca um sorriso falso rasgando os lábios no meio de um dia cinza de outono, e que, as vezes, é melhor deixar os lábios fechados (para sorrisos e palavras). Como é sufocante o choro preso na garganta implorando para sair, tirando o ar e a concentração, a calma... Como é decepcionante o despertador tocar (já é hora de levantar e você ainda nem dormiu) e ser necessário encarar mais um dia longo e sonolento após uma noite infinita de tortura e insônia.

Talvez quem me lê não entenda os meus sumiços e algumas palavras de otimismo, quando apareço de repente, perdidas entre um escrito e outro, mascaradas entre suspiros e lágrimas. É que as vezes tento deixar o bom humor tomar conta de mim, tentativa inútil de que esse otimismo se apodere do meu ser.

Talvez quem me lê não entenda o porquê, agora. Não entenda o porque agora. Pois bem, nem eu entendo. É que, as vezes, a caneta e o papel estão perigosamente perto de mais numa madrugada solitária. A meia-luz e um som familiar ao longe, os olhos fechados e o pensamento se volta automaticamente ao passado, e a caneta ali, convidando a dividir com ela e com o papel meus devaneios e lembranças de um passado bom. Algo que se foi e que nem tem porque pensar mais, mas já faz parte da rotina lembrar.

Ao redor o celular também se apresenta com uma pose ameaçadora, impondo sua presença, quase ordenando que faça alguma coisa. A caneta e o papel parecem ser os mais receptivos e então, com eles divido pensamentos, lembranças, e me esvazio de mim mais uma vez. As coisas inanimadas parecem exercer influência sobre mim, me conduzindo, quase me ordenando... O melhor a fazer é dar os últimos goles no café amargo, desligar-me do presente, do passado... desligar o despertador e adormecer que o dia já amanheceu.

M.D.
João Pessoa, 26 de março de 2010
06:12

quinta-feira, 25 de março de 2010

Dias de sol, dias de luz, dias de março...



Amigos, dias de sol infindáveis, férias prolongadas...

Sexta-feira, 19 de março, show de Pitty na praia de Cabo Branco. Energia boa, calor matando. Pra onde eu vou? Pra pólvora... no meio da galera pular... Mas o que seria de mim sem provas concretas que eu estive lá? Palavras e apenas palavras, melhor continuar nas palavras... Enfim...

Estava eu toda entretida filmando essa música estranha da Pitty quando duas meninas se atracaram (lado esquerdo do vídeo) isso pouco depois de uma outra briga num momento que eu estava com a câmera ainda desligada. Então no meio do furdunço todo, do povo pulando eis que um infeliz passa a mão no meu celular, e olha que eu estava bem agarrada nele, e mesmo assim o cara conseguiu levar.

Ahhh, perdi outro celular _ Pensei. Que nada, esse não! Só é o que eu lembro de ter pensado, o resto dos meus atos foram uma sequência que lembro perfeitamente, mas que não consegui raciocinar para agir na hora. Impulso, instinto, loucura? Chamem do que quiser, eu fiz e estou aqui para contar a história.

Assim que senti o celular escapar das minhas mãos, como em câmera lenta eu consegui ver o marginal que o tirava de mim e automaticamente lhe apliquei uma gravata, ele por ser maior e mais forte que eu adentrou a multidão comigo agarrada em seu pescoço (alguns pensavam que era uma briga), quando eu ia apoiar o outro braço para tentar sufocá-lo vi (não sei como, porque estava escuro) que ele passou o celular para outro cara. Automaticamente eu agarrei o segundo também, este pela camisa. Segurei os dois. Eu no auge dos meus 1,60m e 50kg... Agarrei que não tinha quem me fizesse soltá-los. Gritei, gritei como nunca... O assaltante fez cara de assustado para mim. Eu ainda vi o celular em sua mão e o agarrei pela camisa, com as duas mãos puxando-o e empurrando-o. Ele abriu os braços, mostrou o boné, disse que não estava com celular...

Aí eu caí em mim. Não com medo de que ele puxasse uma faca ou algo parecido, mas por ter perdido o celular... No mesmo momento um rapaz que estava atrás me entregou (o ladrão deixou cair na areia). Ai eu desabei, a descarga de adrenalina foi tão forte que tirou todas as minhas forças, então fiquei sem chão. Ajudaram-me a levantar. Olhei ao redor e não vi mais os marginais. Voltei tremendo, ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Sai de onde tinha muita gente, fui para perto do meu pessoal.

Segunda vez que acontece, não é possível que eu não aprenda...

Tirando isso o resto da noite foi ótima, bati muito a cabeça, pulei horrores, vi Pitty cantar "Bad Romance" embora não tenha gravado porque ainda estava traumatizada..

Os dias de sol continuaram...

Falta o resto da galëre! Foto by Kemelly!
Aprendendo malabares. Foto by Téo

Arco-íris para fechar bem o dia


Meu primeiro dred
O mar visto do extremo oriental do Brasil!

Floresta... primeira parte


Detalhe para a minha encenação do "estamos perdidos no meio da mataaaa!" merecia um oscar... rsrsrs

O detalhe deste vídeo fica com a minha corridinha gritando e a cara de desaprovação do Téo!

sábado, 20 de março de 2010

O primeiro beijo

O primeiro que se dá em alguém, para mim, deve ser o molde para os seguintes. Por isso sou totalmente contra sair por aí beijando todo mundo, não consigo banalizar um beijo. Acho uma atitude sublime e que sempre deve estar cheio de sentimento.

Pode ser calmo ou arrebatador, com pegada ou com leveza, apressado, lento, beijão ou um selinho. A minha boca necessita sentir não somente a vontade de quem me beija, mas que há algo mais por trás desse gesto.

O primeiro beijo (não falo do primeiro da vida, mas do primeiro contato com os lábios de alguém) é um esboço de como serão os outros, então como posso beijar só uma vez? Nunca mais experimentar novamente aqueles lábios? Como posso deixar passar, passear lábios pelos meus sem que eu os conheça, sem que eu os sinta verdadeiramente? Sem que haja nada por trás disso além da vontade momentânea de beijar.

Não falo da forma como se beija, da maneira como os lábios se movem e como as mãos procuram repouso no corpo do outro, mas falo dos olhos no momento antes do beijo, de todas as palavras que são caladas quando os lábios se encontram, do tremor dos corpos ao perceber o sentimento sendo retribuído...

O beijo, principalmente o primeiro, para mim, deve ser aquele que marca, que a gente nunca esquece, algo que passa em câmera lenta na memória, que se pensa sobre ele, que se sonha com outros. E que depois, cada um dos que o sucedem são como se fossem os primeiros de novo e de novo e de novo.

Beijo os lábios sentindo toda a sua extensão, cada pedacinho, sinto a respiração, o cheiro da pele, o arrepio na coluna... Somente mexer os lábios nos lábios de outra pessoa não é beijar para mim... Se não for apaixonado não é beijo. Não é beijo se só existe o desejo pelos meus lábios e não por mim, interesse por minha boca calada e meus olhos fechados. Beijo só é beijo se for apaixonado.

terça-feira, 9 de março de 2010

Mudanças

Sempre tem uma noite solitária onde tudo parece maior do que realmente é
Sempre tem uma tarde ensolarada para mostrar que tudo na verdade pode ser bem pequeno
Tudo é tão relativo...

Se eu pudesse mudar alguma coisa será que eu mudaria? Por que não apenas sentir e se deixar levar... Talvez aprender a viver.... Porque no final era para tudo ser exatamente do jeito que foi, que é, e que será... Nunca vou dizer que minhas experiências (mesmo que nem todas boas) foram tempo perdido, pois foram elas que me fizeram a pessoa que eu sou hoje.

Mas e se eu ainda tenho medo? Se eu ainda me escondo num sorriso bobo ou procuro refúgio em um lugar seguro e conhecido? E daí? Posso ainda não estar pronta, mas estou me preparando... Estou mudando... O mundo é feito de mudanças, de evolução. Vou mudando meu modo de ver, de agir, de sentir as coisas. Não mudaria o passado, isso sim, pois sem certos erros como eu poderia acertar daqui pra frente?

O mundo se mostra diferente para mim e essas novas sensações, emoções, medos me fazem lembrar que eu já me senti diferente, que tudo já foi diferente... E que tudo precisa mudar para que possamos evoluir.

Tenho passado muito tempo comigo mesma ultimamente, mas dessa vez é diferente, não estou depressiva jogada num canto curtindo uma fossa ou somente a mesma depressão de sempre... Estou passando mais tempo sozinha porque gosto de ficar somente comigo, gosto da minha companhia, gosto de ficar em silêncio, no escuro somente ouvindo o barulho da minha respiração e uma música italiana de fundo bem baixinha... Sentindo cheiro de incenso de jasmin e me sentindo eu mesma... E tentando sentir-me completa apenas comigo.

Por isso não mudaria nada... choraria cada lágrima, sentiria cada dor no peito de novo, somente para chegar aqui... para chegar, enfim, onde agora estou.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

No escuro

É como alguém com a visão perfeita, tateando no escuro.
Como se a luz tivesse acabado de apagar
E não se vê para onde vai.
E não se sabe como reagir, porque não é uma escuridão natural
Não é o que se está acostumado.

Com o tempo a visão tende a se adaptar...
Mas quanto tempo demora?
Será que esse escuro da cegueira da mente é assim tão intransponível?
Precisa-se encontrar algo que ilumine o caminho,
Os olhos teimam em não ver
E o tato que toca os cantos
Que tenta me conduzir não está apto para me levar a um destino seguro.

Sigo então cambaleante
Uma bêbada em meio aos obstáculos
Desafios que não vejo, apenas sinto, ainda sem entender bem o que significam.
Superfícies que não vejo...

Sigo cega
Tropeço não sei onde e caio não sei porque
Levanto ainda sem ver
E mesmo o tempo a passar, ainda estranho a realidade
Estranho o escuro.
Vejo sem ver que tudo é absurdo

Pra onde ir?
Se no escuro todos os lugares são iguais
Se tudo tem o mesmo tom?
E mesmo que eu toque, que eu sinta
Não sei o que é... não posso entender

Pra onde ir quando não se vê?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Fragmentos 2

Qual o sentido da vida? Qual o sentido da minha vida? E agora o que faço já que não sei mais vê-la de uma forma poética como sempre fiz... Não acredito mais tanto quanto antes. Agora que a maioria das minhas frases começa com “não”. Qual o sentido? O que eu devo fazer? Para onde devo ir? Por que estou aqui e não ali ou acolá? Por que estou só? Por que não quero estar? Por quê? Por quê? Por quê?


Qual o sentido de eu escrever o que penso, ou de sentir o que escrevo? Pra que chorar? Por que não há mais razões para sorrir? Por que o efeito do álcool passa tão rápido? Por que sinto falta? E pra que serve sentir saudade? Por que as pessoas apenas não vão de vez? Por que ficar essa parte já que não está completa? Não quero pedaços, quero tudo... Por inteiro. Ou nada, parte alguma.

Por que existe o esquecimento, se não sei me esquecer, senão para me esquecer? O esquecimento é silencioso, e todo esse barulho que o silêncio faz, torna o esquecimento mais vivo que as lembranças.. Lembranças... Pra que elas servem também?

Não quero mais lembrar nada. Nada que depois me cause mais sofrimento e dor, nem nada que rime com amor. O que eu quero mesmo? Lembrar como é esquecer e só.

Fragmentos 1

Tudo estava tão diferente e extremamente igual. Não, nada mudou dentro de mim. Nada mudou fora de mim. Então porque tudo parece tão diferente? Só o tempo que passou? Eu sentia o mesmo aperto no peito, sentia o mesmo nó na garganta, sentia a mesma angústia e ainda me sentia esperando por algo que eu não sei o que é e justamente por isso não sei se virá. Mas em algum lugar no meio do caminho, algo mudou. E quando eu fecho a boca eu falo com os olhos... Foi isso o que mudou (não que eu não falasse com os olhos antes), mas hoje eles mostram mais de mim que nunca, eles mostram os sentimentos que tento esconder, eles me denunciam a todo instante. Mas... Será que foi só isso o que mudou? Não sei. Isso tudo é tão complicado.