terça-feira, 29 de setembro de 2009

Post imenso de fim de semana (I Areia Fest)

Mais um fim de semana agitado!
Começou na sexta-feira o I Fest Areia - XIII Festival da cachaça e rapadura (só mudou o nome). E tudo deu pseudoerrado ou pseudocerto, como queira chamar. Foi bom, foi ruim, foi ótimo, foi péssimo... foi maravilhoso.

O PRIMEIRO DIA

Arrumei a "mala" na sexta-feira de manhã, mas deixei para terminar quando chegasse do
estágio.
Cinco da tarde, sai do estágio, peguei um ligeirinho, na tentativa de chegar mais cedo em casa... (não sei porque tem esse nome, ôhh ônibus devagar...)

Cheguei em casa atrasadíssima, o ônibus para Areia sairia de seis horas, só fiz fechar a bolsa e sair, esqueci um monte de coisas.
O cartão de passe do ônibus foi uma das coisas, quando estavamos quase na rodoviária percebi que tinha esquecido a carteira de estudante, não dava para pagar inteira. Passava das seis, as meninas me olhavam com raiva, fui até a rodoviária saber se tinha outro ônibus, havia para sete horas. Voltei correndo, fui em casa buscar a carteirinha, quando fui comprar as passagens só tinha duas, éramos três.

Tudo bem, dividiríamos. Eram separadas... a 32 e a 45¬¬. Conversando com o povo no ônibus, conseguimos ficar as três em duas poltronas, fomos ouvindo o povo cantando brega o caminho inteiro, e eu preocupada porque se por um lado esse era o festival da cachaça (o que é uma coisa ótima) era também o Bregareia (o que era péssimo). Pensei que talvez eu ficasse bêbada o bastante para não escutar o tipo de música que estava tocando.

Chegamos perto das nove da noite. Ficamos na casa de um amigo do primo de Naiara, nos trocamos. Bagunçamos todo o quarto. Fomos para a festa. Tomamos "serra de Areia" não gostei, cachaça muito doce e enjoativa. Foi divertido. Encontramos conhecidos. A música não tava tão ruim. Ficamos morrendo de frio.

O SEGUNDO DIA

Ôh ressaca!!! Tá bom, mais de sono que de qualquer outra coisa, acordamos tarde, passeamos pelo campus, vimos o orquidário, deitamos na grama, brincamos de fazer estrelinha.
Conseguimos café, finalmente, dormi, dormi, dormi mais. Tentei aprender a pilotar moto.

À noite show de Geraldo Azevedo "Dona da minha cabeça..." muito legal, ficamos perto do palco, tomamos Uísque com Redbull (propaganda gratuita) (coisa de playboy), fez mais frio. Tocou Gilliarde (Breeeeeegaaaaaa).

TERCEIRO DIA


Perdemos o show de Zezo, [Graças a Deus (a única coisa que era realmente brega)], muita gente.

Axé, cachaça, novos amigos, ganhei uma caneca (marca registrada da festa).

Dancei até não poder mais. Voltamos a pé, cantando na rua.

Jantar, voltar, última noite, mais axé, no fim Capim Cubano, voltamos antes de eles tocarem(ainda bem). 4h da manhã, 19° C, chuva, não havia taxi, voltamos a pé, congelando.

QUARTO DIA

Dia de voltar pra casa, acabou o Areia Fest, agora só ano que vem.





quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Post "diário" de fim de semana



Um pouco atrasada para falar do fim de semana, mas não poderia deixar passar...

Estou feliz! Posso dizer que me sinto assim e sem nenhum motivo aparente, apenas me sinto feliz (essa frase se encaixava perfeitamente no domingo à noite antes de eu saber que o programa de rádio que o meu grupo precisa fazer é para este fim de semana).

Senti como se tivesse deitado na sexta-feira e só acordado segunda de manhã, passei a maior parte do FDS dormindo, ahhh, como foi maravilhoso!!!!

Na sexta-feira quando saí do estágio o RU (Restaurante Universitário) já estava fechado, fiquei sem jantar. Fui assistir à primeira exibição do novo curta de Niu Batista "Do outro lado da porta" (quando eu tiver um trailler ou mais informações coloco aqui), é ótimo, tocante e possibilita inúmeras releituras. Depois de ver o vídeo fomos a um restaurante chinês. Eu já tinha experimentado comida chinesa, mas nunca em um restaurante, bem aconchegante por sinal (propaganda gratuita) a música é boa e dos garçons que trabalham lá, três são de Natuba (minha terrinha!!! *.*).
Depois do jantar, ao chegar em casa, fui falar com as meninas (as residentes com quem eu tenho mais contato, todas estavam no quarto de Mônica, a chefe da quadrilha). Apenas três frases foram pronunciadas.

_E aí galera_ falei na maior inocência.
_Marília chegou_ disse Andréa
_Pega ela!!!!!_Gritou Juliana.

Sai em disparada, elas estavam todas pintadas de azul, e me perseguiram pela casa inteira para me pintarem também. Consegui descer os dois andares e chegar até o quintal, mas elas eram muitas e conseguiram me pegar...

Foi ótimo, super divertido, apesar de eu não querer sujar minha roupa.


Sábado tranquilo.


Domingo batatinha frita no shopping, doritos com filme em casa.

Segunda-feira... Quero logo que chegue a sexta de novo!

sábado, 19 de setembro de 2009

Entre Quatro Paredes


No fim de semana passado fui ao assistir ao novo espetáculo teatral do Grupo Graxa de Teatro, Entre Quatro Paredes.
Fiquei maravilhada com a intensidade, a explosão dos atores, tentei filmar alguma coisa, mas meu celular não ajudou ¬¬

"A encenação, inspirada em obra do francês Jean Paul Sartre, faz parte de um dos eventos comemorativos do aniversário de quatro anos de atuação do Grupo.Entre Quatro Paredes propõe ao público uma reflexão a respeito da percepção das necessidades de convivência entre os seres humanos e de um conseqüente respeito mútuo entre as pessoas; isso seja lá em que condição for: homem ou mulher, homossexual ou heterossesual, herói ou vilão, ou ainda quando qualquer tipo de distinção ou categorização maniqueísta ainda não é muito precisa ou distinguível.
Além do trabalho novo, o Graxa ainda prossegue com incursões pelo interior do Estado, em cidades como Sousa, Cajazeiras e Nazarezinho com a peça adulta Déjà Vu e com o infantilFaz de Conta, através do apóio do Centro Cultural BNB (Banco do Nordeste do Brasil) de Sousa. Em setembro, os dois referidos espetáculos serão apresentados em Campina Grande no I Festival Palco Giratório do SESC - PB (Serviço Social do Comércio). E o infantil Faz de Contaapresenta-se ainda na cidade de Juazeiro do Norte – CE por meio do apóio do BNB.

Sinopse:
São 03 seres, retirados de suas rotinas “normais” e introduzidos em um outro espaço físico, que é ao mesmo tempo área de passagem e lugar para reflexão, em que o outro será o reflexo do si mesmo. Permeados por elementos como a sensualidade e a brutalidade; Garcia, Ester e Irani irão se esforçar para alcançar as compreensões do ser social e do ser individual."

*Texto retirado do blog http://dancaparaiba.blogspot.com

Na adaptação do grupo graxa esses três seres são interpretados por cinco atores que revezam os personagens entre si, criando uma expectativa ainda maior e aguçando nossa curiosidade para descobrir o mais rápido possível quem é quem a cada cena.

A imagem e o áudio estão horríveis... mas dá p sentir um pouco o clima da peça...


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cordel

Canta-se quando música existe.
E se é poeta já ouvi dizer
que não importa nada além do momento,
que para ser poeta não é preciso ser alegre ou triste.

Então quem concorda com tal sentença
Faça-me o favor de explicar
Sobre o que eu vou cantar
Sem que nada me aconteça?

E para o momento existir
É preciso algo acontecer.
Triste ou alegre, ou o que possa parecer
Assim para cantar é preciso mentir

Canta-se quando música existe
Sem melodia o que sobra da canção?
Sem alegria não toca o coração
E sem emoção não há nem que se dizer de triste.

O que faz um poeta?
Se derrama em prantos de tinta
Se enfeita, disfarça e se pinta
Cobre com as palavras o espinho que lhe espeta.

O que poderiam ser momentos?
Algo sempre existe para marcar a história
Momentos bons ficam na memória
Momentos ruins tentamos afastar do pensamento.
O poema canta a fala de quem cala
A música fala de um canto
Transforma tudo em pranto
Traz flores dos sonhos que o poeta embala

Então para poema existir
É preciso existir dor
Ou preciso existir amor
Ou é preciso fingir

Para a música existir
É preciso haver paixão
E tocar o coração
De quem por assim possa ouvir
Mas para o momento existir
Basta haver coisa qualquer
Pode ser homem, mulher
Importa apenas a mensagem transmitir

Momentos hão aos montes
Dificil é encontrar inspiração
Não adianta apenas boa intenção
É preciso beber das fontes.

*Meus filhos Bruxinha e Biscuit *_*

sábado, 12 de setembro de 2009

Olhos falantes


Ela falava muito e sabia disso. Ela falava tudo o que vinha à sua cabeça. Nem sempre o que eu queria ouvir, mas sempre o que quis dizer.


Ela falava muito e não apenas com sua boca. Ela sabia também falar com os olhos.

Olhos que passavam a ternura de seu ser. Olhos ingênuos, por vezes preguiçosos. Seus olhos não mentiam. E falavam, mesmo que calados, mais até que as inumeras palavras que sua boca pronunciava.

E como eu amava a forma como ela olhava para mim. Amava tanto quanto odiava a forma como ela olhava para mim. Aquele tom esverdeado a denunciar o quanto ela me amava para todos que a vissem me olhar. Seus olhos brilhavam ao me ver, sorriam para mim.

Aqueles olhos me endeusavam, admiravam... me observavam enquanto eu dormia, enquanto suas palavras calavam e ela apenas me olhava.

Seus olhos falavam até quando se esquivavam, quando algo a deixava envergonhada. Essa era outra coisa que eu amava nela. Sua timidez, a forma como se atrapalhava com as tantas palavras que dizia, e como tentava concertar com mais e mais palavras e expressões e olhares que procuravam abrigo em algum lugar do quarto.

Eu amava aqueles olhos. Olhava a beleza inocente deles refletindo seu interior. Amava aqueles olhos que me desejavam. Eu odiava aqueles olhos por me desejarem tanto. Eu odiava ter que dizer adeus e vê-los suplicarem calados para que eu não fosse.

Odiava vê-los encher de lágrimas e calar as palavras dela em instantes angustiantes e que pareciam eternos de silêncio e despedida. Odiava os olhos dela que não vejo mais. Odiava não poder odiar aqueles olhos, aquelas palavras que sabiam o que dizer quando eu mais precisava e que muitas vezes disseram as maiores besteiras em horas indevidas.

Eu amava aqueles olhos falantes. Odiava aqueles olhos por falarem tanto. Amava eles falarem comigo por horas e horas e adorava quando eu perguntava o que estava fazendo e ela calava as milhares de explicações que poderia dar e apenas me respondia: "Estou só te olhando".

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Por que meu blog?

Talvez eu seja muito infantil para ter um blog. O que é preciso para ter um blog? O que as prováveis pessoas que leem blogs, veriam de interessante no meu blog? Eu não sei.


Pensei em acabar com essa tortura, deixar de ceder às palavras, parar de deixá-las me dominar. Pensei em matar, excluir, destruir o blog. Pouparia-me de divagações sobre essas besteiras que acontecem com todo mundo. Por que haveria de ser o fim do mundo? Não é nem se quer original.

Talvez eu fale de mais para ter um blog. Claro que o objetivo disto aqui é se expressar, mas talvez eu devesse postar coisas de terceiros, músicas, filmes para download, poemas de grandes autores, coisas que fazem as pessoas lerem blogs ao invés de discorrer a respeito de minha vida e minha "experiência" com o amor, ou seja lá o que isso for.

Talvez eu não saiba fazer um blog, meu blog não é nem mesmo um diário, aqui não conto os minímos detalhes de minha vida, squi os acontecimentos muitas vezes são atemporais, são textos antigos publicados em situações que não tem referência nenhuma, são pseudoconfissões onde tenho de me policiar o tempo inteiro.

Meu blog eleva ao grau máximo a minha esquizofrenia. As palavras são vozes sem nexo sopradas aos montes em meus ouvidos, e antes que eu as entenda já estão no papel, ou aqui, ou em qualquer outro lugar onde possa armazená-las.

Talvez eu não tenha outra opção, a não ser manter-me neste mundo virtual, onde falo sem saber porque, onde poucos me escutam, onde tenho medo de ser quem sou, como sou e onde tenho coragem de ser o que ninguém pode ou o que ninguém quer.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

...

E quanto aos olhos.

O que me dizem da boca?

E as bocas,
O que pensam da cabeça?

E as cabeças,
O que sentem sobre o coração?

Os corações,
O que veem nos olhos?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Estavam felizes, mergulhados em seu amor e seu suor.

Emaranhados entre lençóis, pelo e pele.
Prostrados de cansaço e de paixão.
O mundo poderia acabar naquele momento
Talvez passasse isso por seus pensamentos.
Acabar tudo em extrema felicidade,
Num momento perfeito
Onde tudo fazia sentido.
Poderiam morrer naquela hora...
E assim o fizeram
Depois de se matar de amor
Se matar de paixão
Se matar de tesão
Se mataram.

M.D.
04 de setembro de 2009
02:30