quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Aquela revoltada com a cura gay



Texto de 27 de junho de 2012

Como se já não fosse problema suficiente uma família que não apoia e a sociedade homofóbica... no lugar de naturalizar as coisas, a bancada evangélica tem essa mania de querer atrasar o país... investigar a igreja ninguém quer né?

Um projeto desses sendo aceito, além de regredir, vai aumentar o sofrimento dos jovens homossexuais, aqueles que vivem com os pais, eles vão passar por sessões intermináveis para tentar se livrar de uma coisa que é intrínseca a eles...

Curar um gay é igual pintar o cabelo, ou usar uma lente de contato. Não vai mudar a cor natural, apenas disfarçar, é fingimento e sofrimento.

O Brasil precisa pensar em quem coloca no poder, tantas pessoas morrendo de fome, tanta corrupção e injustiça e os deputados pensando se ser homossexual é doença ou não, mesmo que esteja cientificamente comprovado que NÃO É. O Estado precisa parar de usar colocações bíblicas para justificar essa ou aquela lei.

Se tem pessoas que acreditam que ser gay é pecado, tudo bem, é direito de cada um acreditar no que quiser, mas de pecado para doença é uma grande diferença. E o que o povo pode fazer? ou melhor, o que o povo vai fazer? Nada!

Parem de usar deus para justificar tudo, parem de se esconder atrás de religiões, parem de criar leis e projetos inúteis e lutem por mais educação, saúde e segurança. É disso que o país precisa. 


http://paraiba.com.br/2012/06/27/46794-camara-discute-amanha-projeto-que-quer-instituir-a-cura-gay

Aquela utópica

Às vezes eu sinto um grande aperto no peito, olho as coisas que acontecem ao meu redor e parece que o mundo nunca vai mudar, que estamos para sempre presos nesse estilo de vida hipócrita e mesquinho. Sinto esse incômodo dentro de mim por perceber que cada dia mais estou sozinha com meus ideais e que é tão difícil dar o primeiro passo. Me chamam de utópica por ter ainda esperança de dias melhores, de fazer a diferença. Me chamam de radical por eu não aceitar esses assassinatos diários, por não me conformar que a cidade é violenta, por reclamar que as pessoas fazem campanhas em redes sociais, mas na vida real NADA. 

Às vezes esse aperto no peito tenta me sufocar, sobe um grito e fica preso na garganta. Quero fazer alguma coisa que mude o mundo em todos os sentidos em que ele é falho. Quero que as pessoas digam bom dia, por favor, obrigado, que sorriam para estranhos na rua. Quero que as pessoas vivam bem com o que conseguem com o suor do seu trabalho e que os ricos não tornem a vida dos pobres tão difícil apenas para garantir futilidades. Quero igualdade social para homens e mulheres, negros e brancos, ricos e pobres, heterossexuais e homossexuais. Quero que esses fatores deixem de ser algo tão relevante e motivo para exclusão social. 

Muitas pessoas acreditam que vou ser mais uma a ficar só no discurso, mas não veem que eu ja comecei a me mexer. Não vendo meu voto, não me iludo com promessas falsas de políticos, me informo sobre o meu país (e é uma vergonha atrás da outra, mas ao menos eu sei o que acontece) e uso a que por enquanto é minha única arma contra tudo de errado que acontece. O voto. Não, meu voto não vai salvar o mundo, mas posso tentar ao menos mudar a cidade em que eu vivo. 

Não, eu não tenho como acabar com a fome na África, com a guerra no Oriente Médio, com a péssima qualidade de vida e exploração de trabalhadores na China. Mas eu posso tentar acabar com a roubalheira na minha cidade (minha sim, porque aqui nasci e aqui agora vivo), proporcionar uma melhor qualidade de vida, procurar métodos de conviver com a seca no Nordeste, um dia acabar com a corrupção no Brasil. Por enquanto são apenas sonhos, mas deixo minha utopia ir longe, talvez se mais pessoas fizessem o mesmo nós viveríamos num lugar melhor. E melhor não só para mim, ou para um e outro, melhor para todos.

Aquela revoltada com o preconceito

Reflexão feita em 27 de outubro de 2012 a respeito do Apagão no Nordeste

"O Nordeste me seduz... de dia falta água e de noite falta luz"... é a 'brincadeira' do momento, zuar o apagão e a seca no Nordeste. 

Todo o nordeste é desse jeito. Afinal, não temos um dos maiores pólos tecnológicos do país em Campina Grande na Paraíba. Não temos Rios e cachoeiras porque aqui tudo é sertão, não existe litoral com praias paradisíacas.

Não estou agora no facebook pq não tenho energia em casa e ainda ando de jumento para não ir a uma faculdade onde eu não estou me formando em jornalismo porque eu não sei ler! 

Tenho os dentes estragados e minha pele é queimada do sol porque eu não sei o que é ir ao dentista ou protetor solar, meus pés são encardidos de andar descalça. Eu uso roupas sujas e mal lavadas num rio porque elameado e nunca vi uma máquina de lavar em casa... ¬¬'

Detesto essas generalizações por causa de uma porcaria de apagão que durou 4 míseras horas... como se nunca tivesse acontecido o mesmo no sul e sudeste. Sul também tem seca, ou será que eu imaginei isso numa matéria que passou na tv que eu não assisti porque aqui não tem luz?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Solução é Abandonar o Brasil

Três anos que a primeira mulher governa o país, 11 que é a vez do PT e 2013 foi um ano marcante na história política do Brasil com a ‘volta’ do povo às ruas. Quando os caras pintadas pediram o Impeachment de Collor eu tinha 5 anos de idade, este ano quando fui para as ruas pedindo melhorias na sociedade eu já estava com 25. E os mesmos problemas se repetem.

Talvez eu não tenha uma opinião que se sustente numa contra argumentação, então este texto é no máximo um desabafo.

Vivemos numa sociedade em que cada dia os valores vão se invertendo. Li hoje uma reportagem que contava como pais chineses leiloaram a própria filha para comprar um iphone, estou vendo a hora fazerem isso no Brasil para comprar um Playstation 4 que por N motivos (impostos) é o mais caro do mundo. Mais tarde um rapaz ligou para a rádio para pedir que o locutor ‘maneirasse’ na instigação dos outros presos contra o irmão dele que foi preso acusado de estuprar 5 meninas. Ainda na parte da manhã pessoas do Movimento Sem Terra invadiram o Centro Administrativo do Estado exigindo uma conversa com o governador que estava assinando ordem de serviço de mais um pedaço de estrada. Enquanto o movimento era acusado de vandalizar o local e os funcionários ficaram ‘presos’ ninguém enxergava quanto tempo eles já vinham esperando essa audiência ou de modo mais geral, a quanto tempo eles esperam pela reforma agrária.

Vamos sendo bombardeados com essas barbáries todo dia, o dia inteiro. Então você tenta encontrar uma saída, alguma coisa que mostre que pode fazer algo, mas simplesmente não há. Tudo tem que ser politicamente correto, menos a política, os políticos, quero dizer. A gramática politicamente correta diz que você não pode mais usar ‘esclarecer’ ou ‘denegrir’ porque é preconceito (contra negros), mas não ensina como responder corretamente ao ouvir um ‘passa o celular’.

Jogam na sua cara os problemas histórico-sociais que levam as pessoas a cometer crimes na rua e ignoram que é você quem está sendo assaltado (será que eu não tenho direitos humanos também). Culpam a deficiência da segurança, mas não investem em políticas públicas porque o resultado da reeducação da sociedade vai fazê-la pensar antes de trocar o voto por uma cesta básica. Colocam na cabeça que negro e pobre é ladrão e pedem morte para bandidinhos enquanto dizem que não sentem as consequências do roubo de milhões dos peixes grandes.

Então veem me dizer que sou radical. Com todas essas coisas na cabeça e todos os dias aparecendo outras e outras. Não que não seja a favor da prisão perpétua dos bandidos (de todos eles) comendo pão e água e quebrando pedra até morrer (a depender do crime), mas não acho que dinheiro poderia comprar e condenar as pessoas da forma que acontece. O filhinho de papai não tem medo de sair por aí embriagado a 120 km/h no carro de luxo que o papai comprou e tirar a vida de quatro ou cinco pessoas pelo caminho. Vejam bem que usei a palavra medo, medo de ir para a cadeia, medo de pagar por seus atos. Não usei o termo consciência de saber que tirar uma vida é errado. 

E por falar em ricos, ainda tem os políticos fazendo farra com almoços de R$ 7 mil. Enquanto eu tô aqui ralando para comprar um carro usado. Sim porque mobilidade é você ter seu próprio veículo (isso foi ironia, PFV). Tanto que se fala em mobilidade hoje em dia, aqui em João Pessoa o máximo que conseguiram foi ‘enfeiar’ a Epitácio Pessoa e agora estão tentando fazer o mesmo derrubando as árvores da Beira Rio. Mas ninguém fala em melhorar o trânsito, pensam em projetos de bilhões de reais e fica o prefeito brigando com o governador e vice-versa por um trevo/ integração de BRT enquanto eu venho sufocada com o suvaco do povo na minha cara. Deveriam ser 30 minutos da minha casa para o trabalho, mas perco outros 30 no engarrafamento, numa lata de sardinhas transbordando e as pessoas ainda vêm dizer que a passagem é só R$ 2,20. É o dinheiro mais caro da minha vida. Então você fica nessa todo dia, para tirar algum no final do mês e comprar um celular que o mofi vem e leva na maior (mesmo preconceituosa, a palavra é essa).
Estava pensando esses dias em fazer uma ONG para ajudar esse tipo de gente a arrumar emprego e parar de roubar as minhas coisas (e dos outros também), mas o buraco já está tão fundo que você percebe que não há interesse em trabalhar. Porque somos otários! Eles estão lá porque gostam de dizer que são da Okaida, porque o bairrismo virou briga de gangue e torcida organizada não tem nada a ver com futebol mais.

E como se divertir numa cidade assim? Todos os dias somos bombardeados na hora do almoço com corpos e mais corpos e tiros e roubos e acidentes... isso dá medo! Como posso sair para um happy hour e voltar depois que escureceu? As possibilidades de ser assaltada num ônibus, estuprada na esquina de casa são enormes... e se comprar uma moto o mofi vem e leva no meio do dia na frente de todo mundo. Sim, porque com os ‘de menor’ não tem isso, não têm medo da polícia porque não existe consequências para eles. Matam, roubam, assumem a culpa dos maiores e vão apenas para a ressocialização. Eles sequer foram socializados algum dia.

As pessoas vão se acostumando e procurando razões para justificar todas essas barbaridades que acontecem: ‘foi estuprada porque estava de saia curta’, ‘foi assaltada porque estava falando ao celular no ônibus’, ‘todo político rouba, é assim mesmo’ e a que mais me machuca ‘não há nada que a gente possa fazer’.

Voltando ao início do texto. Eu estava nas manifestações de junho quando o ‘Gigante’ acordou. Fiz o meu cartaz e fui gritar na rua e em pouco tempo eu fui vendo como o gigante daqui era pequeno. O comércio fechou e as pessoas fugiram para suas casas para aproveitar o dia de folga. Desfilamos para uma cidade fantasma e erámos guiados pela mídia que a todo momento exaltava o nosso ‘sem violência’. No fim, foi mais um carnaval fora de época com pessoas bêbadas gritando sandices e sem nada na cabeça. Muitos estavam lá só pela muvuca. Quando um desses imbecilizados gritou ‘Fora Dilma’ eu rebati com um ‘Viva Renan’. E pensei que toda escória que tanto reclamamos e clamamos FORA é que faz as regras que nós temos que seguir.

Todos conhecem os nomes Calheiros, Dirceu, Genoíno, Roberto Jefferson, etc, etc, etc... fora os que não conhecemos e ainda estão lá. E o que fazemos? É aí que cai a tese de que seu voto pode mudar algo. Não. Não pode! Você que tem o mínimo senso não vota no Calheiros ou no Maluf, por exemplo, (para não dizer que estou falando só da esquerda) mas uma massa de descerebrados comprados por um bolsa esmola vota e eles se reelegem para criar mais uma geração de descerebrados e assim por diante. Eu não elegi os que estão aí e sinceramente não foi por protesto que votei em branco, mas por falta de opção. Para começar (estou falando de 2010) existiam candidatos que poderiam nem ser elegíveis e estava lá o nome deles na urna e no fim tiveram mais de um milhão de votos na Paraíba.

Também não contaram com meus votos nenhum da ‘bancada evangélica’ que se preocupa mais em vigiar os cus alheios do que em apresentar um projeto que tenha relevância. Não fui eu quem colocou lá o Marco Feliciano para fazer todo esse furdunço em cima dos gays e ganhar a simpatia da cada vez mais crescente população evangélica alienada. Até minha própria mãe concorda com o que esse cara fala. Desviam a atenção das pessoas e desviam também milhões e milhões de reais e ficamos assistindo isso sem fazer nada.
O que me revolta é que eles conseguiram o que queriam: Plantar esse sentimento de impotência na população. Fomos deixando para lá, deixando para lá, achando que não podíamos fazer nada até não poder mesmo. Hoje, morre minha última esperança, eu ainda acreditava em Dilma, ainda esperava que existisse esquerda no Brasil e quando me revoltei pelo leilão do pré-sal do Campo de Libra, que foi uma das críticas dela na campanha de 2010, um colega de trabalho me trouxe de volta a realidade: ‘E você ainda acredita nos políticos?’.

Convivo com isso todos os dias. Todo santo dia tem denúncia de alguma ilicitude de um governo ou outro, de uma secretaria, de um prefeito dos cafundós do Judas... Todos os dias têm parlamentares se explicando, tentando provar que não são culpados, jogando a culpa nos outros ou tentando comprar a mídia para abafar o caso. E quando alguém ameaça se rebelar contra isso, quando o povo vai para a rua, a própria mídia criminaliza os movimentos faz quem luta pelos seus direitos parecer uma cambada de malucos sem razão e as pessoas de bem são só as que estão em casa amedrontadas em suas prisões particulares.

Sim, o Brasil é um país rico, cheio de belezas naturais, para dizer que não falei das flores, mas é um lugar mesquinho. Porque não são só os ricos que se aproveitam dos pobres, não. As pessoas são em si egoístas, se aproveitam da fragilidade uma das outras. Roubam no troco do mercadinho, não devolvem algo que viram cair da bolsa de alguém na rua, não levantam para um idoso sentar no ônibus... E você fica no meio desse monte de gente se perguntando qual a razão de tudo isso. O porquê de as pessoas agirem assim. E volta aquela velha agonia, aquele sentimento de incapacidade, de se sentir sozinho querendo fazer algo grande de mais.


Tive nojo desse país, nojo desse governo ao nos vender assim tão fácil. Tive nojo do povo por se deixar vender e tão barato e tive nojo desse sistema que nos torna o pior que podemos ser. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Café com Pão de Queijo

_Não sou feliz o dia todo, mas tento ser feliz todos os dias... _ Ela disse me levando de volta a alguns devaneios que tive semana passada sobre como nos obrigamos a parecer bem para os outros. Como essa cultura da felicidade das redes sociais nos afeta a tal ponto de que fingir ser feliz é mais importante que sofrer autenticamente.

_Eu não tento. Se tentar no dia que não conseguir ficaria frustrada, prefiro não esperar nada. Faz meses que não espero nada. O máximo que esperei foi que meu pão de queijo não queimasse e eu acertasse o ponto do café.

_Seu café é bom?

_Não.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Céu, inferno e outras partes do corpo

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Não sou cristã, nem agnóstica, não acredito que nenhum ser superior tenha me criado, mas sou uma pessoa muito melhor do que vários religiosos por aí.

Eu não acredito em deus, por isso tento fazer do mundo um lugar melhor para vivermos hoje, porque não espero o paraíso quando eu morrer.

Eu não acredito em deus, mas eu paro para admirar a natureza, fico horas olhando a lua cheia no céu, apreciando o mar, tomo banho de chuva... não porque deus está ali, mas porque eu acho coisas extremamente bonitas.

Eu não acredito em deus, mas eu cuido do meu próximo, tento ajudar todos quanto eu posso, luto por causas maiores que eu, discuto e brigo por coisas que não me dizem respeito só porque entendo uma coisa chamada EMPATIA.

Eu não creio em deus, e isso me faz ser uma pessoa muito mais livre, liberta de falsas convicções e de hipocrisia. Livre de julgamentos, porque cada um deve ser feliz da maneira que escolheu e quem sou eu para impedir a felicidade alheia?

Não acredito em deus, e justamente por isso cuido da minha vida e deixo a dos outros. Eu não acredito em inferno ou céu, não deixo de fazer algo porque é pecado, mas porque é errado, não tenho medo do castigo eterno, mas tenho consciência. E quero tê-la sempre tranquila. Tenho princípios!

Eu não acredito em deus. não acredito em santos ou demônios, não creio em vidas passadas ou futuras, não acredito em nada disso, mas tento ao máximo respeitar a fé alheia. E dias como hoje me pego vendo como a religião e supostamente deus tem atrapalhado a vida das pessoas. Cada religião tenta puxar o maior número de adeptos para si, denegrindo a outra. Fazendo falcatruas e intrigas. E tudo isso pra quê? Só pelo dinheiro.

Por isso, acho que se deus existisse, ele não deixaria isso barato, ficarem usando o nome dele para promoverem massacres, pregar o ódio e incitarem o sofrimento e a dor do próximo.

Eu não acredito em deus, e por isso não jogo pedras nos outros porque são diferentes, cada um tem o direito de ser da forma como lhe faz bem. Todos temos coisas boas a oferecer, o problema é que a religião (deus) nos priva de ser quem somos para sermos quem os líderes mandam que sejamos. Esquecemos o básico para seguir regras idiotas e sem sentido.

Acredito que todos podem mudar, basta olhar para dentro de si e parar de hipocrisia, todos erramos e todos temos direito de pedir desculpas e principalmente de perdoar. Todos podemos ser felizes, se esquecermos um pouco a vida dos outros e cuidarmos da nossa. Sem se importar para qual deus o seu vizinho ora ou reza, sem se incomodar com quem um desconhecido dorme (se com alguém do mesmo sexo ou sexo oposto) porque ninguém muda quando descobrem que ele (a) é gay, o que muda é a sua forma de enxergar as pessoas. O problema está em você. Então podemos ser felizes sem notar a cor da pele ou se seu parceiro de trabalho é homem ou mulher porque a capacidade intelectual não se mede por esses fatores.

Eu não acredito em deus e queria que metade dos que acreditassem conseguissem enxergar o mundo como eu enxergo. Porque não é deus quem faz a mudança no mundo é você, sou eu e mesmo que no inicio eu me sinta só, é preciso alguém dar o primeiro passo, sem medo...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Festas juninas


Do são joão eu gosto de fogueira, milho assado na brasa em frente de casa, gosto de soltar bombinhas, ver as crianças com aquelas velas luinosas.

Gosto de almoçar cuscuz com coco e jantar pamonha e canjica... Gosto de dançar quadrilha, aqueles passinhos ensaiados. Pé-de-serra, xote, xaxado e baião.

Gosto do frio que faz na minha terra e de ficar na calçada jogando conversa fora com os vizinhos, alguns que me conhecem desde bebê.



São essas as coisas que me agradam... e são costumes que vêm se perdendo, não preciso de um parque do povo tocando lixo musical por 30 dias, quero só ao redor de uma fogueia uma sanfona e uma zabumba e pessoas queridas para compartilhar.

sábado, 19 de maio de 2012

Um desastre de menina


É sabido por todos que me conhecem que não gosto de peixe, mas às vezes faço uma exceção. Hoje foi um desses dias. Estava de boas querendo um jantar rápido e pensei em 'esquentar' uma dessas sardinhas em lata. A p%##@ do abridor cego não abriu, tentei com a faca, me lambuzei toda e no fim não consegui abrir sequer 1/3 da maldita e ainda foi uma abertura torta. As sardinhas não queriam sair de jeito nenhum e tive que despedaçar todas. Pronto! A parte do peixe, ótimo!

Na hora do arroz, fui refogar com manteiga da terra e então o maldito vidro não fechava, tentei com a direita, com a esquerda, bati no miserável e nada... então a grande ideia foi fechar com a boca... fim da história. Não! Tinha que acontecer alguma merda... saiu uma lasca do meu dente. Agora to igual ao Jim Carey em Deby e Loyde ¬¬'