quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A odisséia de Babi



Babi tentando levar seus filhotes para um lugar mais... sei lá o que... Ainda não entendi o que ela queria fazer, mas...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nosso Quarto 11

"Sim!
Desde que eu te vi eu te quis
Eu quis te raptar, eu fiz um altar pra te receber
Como um ANJO que caiu lá do céu
Não estava voando, andando distraiu-se"

Nando Reis "Sim"



Quatro meses da mais pura alegria..
Sem vergonha,
Sem dores,
Até sem pudores
Quem liga para os rumores?

Quatro meses e já parece que foi minha vida inteira
Como se eu não tivesse passado
Como se tudo fosse daqui para frente
Como se tudo fosse diferente
Porque só há uma coisa na minha mente

Quatro meses e lembro como se fosse ontem
O sorriso na escada
Minha cara engraçada
E aquela timidez escancarada

Quatro meses você chegou com o cabelo caido no rosto
A cabeça inclinada e um sorriso lindo
A blusa branca
E me trazendo uma coca-cola
Que nossos corpos se uniram num abraço
Tímido porém lento
Amigável, porém sentindo cada pedacinho do seu corpo

Quatro meses que seu cheiro impregnou nos meus pulmões
E meus olhos só veem os seus
Quatro meses que parecem quatro anos, quatro décadas
Quase séculos
De cumplicidade, carinho, respeito e amor!

Parabéns para nós!!!


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Claro ¬¬

E mais uma vez eu venho aqui falar de como eu estou irritada. Tudo bem que eu não estou irritada agora, é até melhor assim senão só teria palavrão aqui (ou não, já que meu estoque de xingamentos não é lá muito vasto), contudo ainda estou chateada por coisas que aconteceram esses dias e a crescente maré de azar.

Faz um tempo que não saio de casa, primeiro por causa dos trabalhos da facul que me trancaram no quarto e fizeram algumas pessoas acharem que eu não morava mais em casa, depois por causa do treinamento para recenseador do IBGE (quase um BOPE) e finalmente na última semana a correria para conseguir a documentação necessária para a contratação: atestados, certificados, comprovantes e afins...

O atestado de sanidade mental (que eu pensava que seria o mais difícil) foi super fácil, a psiquiatra só olhou para a minha cara e perguntou de onde era o meu sobrenome, eu pensei que era parte do teste, mas no fim descobri pelo carimbo dela que eramos parentes. Não houve teste algum, nada que realmente provasse que eu não sou louca, psicopata, maluca, doidinha de pedra!

Então veio a odisséia em busca do atestado de sanidade física e da declaração do meu curso... Na segunda-feira passada foi feriado então a Fundação José Américo (voltada à assistência estudantil) estava fechada. Acordei cedo na terça para descobrir que só abriria à tarde. Quando cheguei lá a médica ainda não tinha chegado, esperei, quando ela chegou falou que ali não davam esse tipo de atestado (que qualquer clínico geral pode dar, isso em clínicas particulares onde é pago, claro!), mas que eu esperasse que ela falaria com o diretor. Um bom tempo depois o diretor chegou, e a médica só foi falar com ele depois da insistência de Naiara e a resposta: não podem dar aquele tipo de atestado ali... (eu já sabia disso caramba! Por que vêm alimentar a esperança da pessoa e fazer perder tempo?)¬¬

Ah, mas o recepcionista disse que davam no "lactário da torre" (não sei se é assim que escreve), porém já passava das quatro da tarde e era tarde para qualquer coisa.

No dia seguinte, pensamos no PSF (Posto de Saúde Familiar) do Varadouro e logo de cara notamos a má vontade da recepcionista, então óbvio que não consegui lá também. Finalmenta Naiara e eu fomos para o tal lactário, antes passamos na UFPB para pegar as declarações dos nossos  cursos. Naiara conseguiu a dela (Teatro), mas eu... existe alguém mais azarada que eu? O sistema saiu do ar e não consegui a declaração e ainda tive que me matrícular em alguma coisa porque eu estava sem nenhum vínculo com a Universidade. (fim de período). Pedi muito para a funcionária fazer alguma coisa a respeito, mas o departamento ainda esta mais bagunçado (com a criação do Demid - Departamento de Mídias Digitais que tirou grande parte dos professores de Comunicação Social) e ela pediu que eu colocasse meus dados no livro de solicitações o que eu sabia que seria uma perda de tempo (já que eles nunca leem aquele livro mesmo).

Fomos ao tal lactário... logo na Torre, nada contra, mas eu não conheço o bairro, tava mais perdida que cego em tiroteio, cigarro em boca de bêbado, bombom em boca de velho e outras comparações que não lembro agora. Lá eles também não estavam aptos a dar o tipo de atestado que precisávamos. No ponto do ônibus, desapontadas e sem saber direito como chegar ao centro da cidade, encontramos uma velhinha, ela nos  disse ter trabalhado muitos anos em hospital e que o atestado de sanidade física só era entregue no PAM (Posto de Assistência Médica) de Jaguaribe. (A recepcionista falou isso no lactário também), mas claro que ir para o PAM àquela hora seria pura perda de mais tempo. A senhorinha ainda parou um carro no sinal para perguntar onde conseguiriamos o atestado, talvez para se certificar e também foi conversar com um homem que estava chegando no ponto. E uma moça falou do PAM também e disse que teria que fazer realmente algum tipo de teste (que com certeza eu não passaria... hahaha).

Quatro da manhã acordei, chegamos no PAM mais ou menos 5:30, tempo de se trocar e ir andando até lá. Claro que estava chovendo e CLARO que fazia bastante frio e CLARO que a chuva aumentou muito porque só tinhamos um guarda-chuva e molhamos nossas calças inteiras para depois ficar congelando e também CLARO que o google maps ia me confundir e me fazer ir para o lado errado ¬¬ E mais CLARO ainda que já tinha um monte de gente na nossa frente lá esperando!

Enquanto esperávamos, baixou o Seu Lunga em mim. Virei a pessoa mais ignorante do mundo e tudo era motivo para eu ser sarcástica, mas não lembro de nada agora, infelizmente. Esperamos, esperamos e... esperamos mais. Até um funcionário vir dizer que iriamos pegar fichas porque o médico só atenderia a partir das 13 horas. E por que diabos as fichas são marcadas tão cedo? Seria pedir muito se começassem a marcar perto da hora de ser atendido e não nos fazer acordar de madrugada?

Após pegarmos as fichas fomos para a UFPB, almoçar e tentar pegar minha declaração e CLARO que o sistema estava fora do ar ainda. Ainda voltei após o almoço e a funcionária disse que se o coordenador do curso estivesse lá ela poderia digitar uma declaração para ele assinar e graças a Deus, não aconteceu o óbvio nessas horas, ele apareceu e finalmente consegui. Voltamos ao PAM mais fila, mais espera e finalmente o médico chegou, foi tão rápido o antendimento, que pensei que estavam indo a outro lugar fazer o tal teste. Então chegou minha vez, o médico olhou para mim: "Atestado físico-mental?" "Sim" "..." "..." "Identidade" "55..." "Sabe o número decorado?" "Estou com ela aqui se quiser" "Não precisa, você sabe o número?" "55...5" "..." "..." "..." "É só isso?" "Só" "Brigada, boa tarde!" Como ele olhando para mim assim sabe que eu não tenho nenhuma doença física ou mental? Tipo "livre de doenças infecto-contagiosas" se eu estivesse resfriada era uma doença infecto-contagiosa...  Sei não.... Rodei o mundo todo atrás de 1/4 de folha A4 com um carimbo e palavras dizendo q eu não sou louca, nem aleijada (se bem que o tanto que andei atrás desse atestado prova que estou apta fisicamente, e quase prova que estou realmente louca ¬¬).

Conseguimos finalmente! A única semana de férias desperdiçada correndo atrás dessa documentação, mas ainda teve o resto da sexta e o FDS livres. No(s) próximo(s) post(s) o resto das coisas que me chatearam muito!