Talvez quem me lê não entenda os meus sumiços e algumas palavras de otimismo, quando apareço de repente, perdidas entre um escrito e outro, mascaradas entre suspiros e lágrimas. É que as vezes tento deixar o bom humor tomar conta de mim, tentativa inútil de que esse otimismo se apodere do meu ser.
sábado, 27 de março de 2010
Calada
Devaneado por: Marília Domingues às 16:23Talvez quem me lê não entenda os meus sumiços e algumas palavras de otimismo, quando apareço de repente, perdidas entre um escrito e outro, mascaradas entre suspiros e lágrimas. É que as vezes tento deixar o bom humor tomar conta de mim, tentativa inútil de que esse otimismo se apodere do meu ser.
Palavrinhas Besteirinhas
quinta-feira, 25 de março de 2010
Dias de sol, dias de luz, dias de março...
Devaneado por: Marília Domingues às 20:46
Amigos, dias de sol infindáveis, férias prolongadas...
Sexta-feira, 19 de março, show de Pitty na praia de Cabo Branco. Energia boa, calor matando. Pra onde eu vou? Pra pólvora... no meio da galera pular... Mas o que seria de mim sem provas concretas que eu estive lá? Palavras e apenas palavras, melhor continuar nas palavras... Enfim...
Estava eu toda entretida filmando essa música estranha da Pitty quando duas meninas se atracaram (lado esquerdo do vídeo) isso pouco depois de uma outra briga num momento que eu estava com a câmera ainda desligada. Então no meio do furdunço todo, do povo pulando eis que um infeliz passa a mão no meu celular, e olha que eu estava bem agarrada nele, e mesmo assim o cara conseguiu levar.
Ahhh, perdi outro celular _ Pensei. Que nada, esse não! Só é o que eu lembro de ter pensado, o resto dos meus atos foram uma sequência que lembro perfeitamente, mas que não consegui raciocinar para agir na hora. Impulso, instinto, loucura? Chamem do que quiser, eu fiz e estou aqui para contar a história.
Assim que senti o celular escapar das minhas mãos, como em câmera lenta eu consegui ver o marginal que o tirava de mim e automaticamente lhe apliquei uma gravata, ele por ser maior e mais forte que eu adentrou a multidão comigo agarrada em seu pescoço (alguns pensavam que era uma briga), quando eu ia apoiar o outro braço para tentar sufocá-lo vi (não sei como, porque estava escuro) que ele passou o celular para outro cara. Automaticamente eu agarrei o segundo também, este pela camisa. Segurei os dois. Eu no auge dos meus 1,60m e 50kg... Agarrei que não tinha quem me fizesse soltá-los. Gritei, gritei como nunca... O assaltante fez cara de assustado para mim. Eu ainda vi o celular em sua mão e o agarrei pela camisa, com as duas mãos puxando-o e empurrando-o. Ele abriu os braços, mostrou o boné, disse que não estava com celular...
Aí eu caí em mim. Não com medo de que ele puxasse uma faca ou algo parecido, mas por ter perdido o celular... No mesmo momento um rapaz que estava atrás me entregou (o ladrão deixou cair na areia). Ai eu desabei, a descarga de adrenalina foi tão forte que tirou todas as minhas forças, então fiquei sem chão. Ajudaram-me a levantar. Olhei ao redor e não vi mais os marginais. Voltei tremendo, ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Sai de onde tinha muita gente, fui para perto do meu pessoal.
Segunda vez que acontece, não é possível que eu não aprenda...
Tirando isso o resto da noite foi ótima, bati muito a cabeça, pulei horrores, vi Pitty cantar "Bad Romance" embora não tenha gravado porque ainda estava traumatizada..
Os dias de sol continuaram...
Palavrinhas Besteirinhas
sábado, 20 de março de 2010
O primeiro beijo
Devaneado por: Marília Domingues às 17:02Pode ser calmo ou arrebatador, com pegada ou com leveza, apressado, lento, beijão ou um selinho. A minha boca necessita sentir não somente a vontade de quem me beija, mas que há algo mais por trás desse gesto.
O primeiro beijo (não falo do primeiro da vida, mas do primeiro contato com os lábios de alguém) é um esboço de como serão os outros, então como posso beijar só uma vez? Nunca mais experimentar novamente aqueles lábios? Como posso deixar passar, passear lábios pelos meus sem que eu os conheça, sem que eu os sinta verdadeiramente? Sem que haja nada por trás disso além da vontade momentânea de beijar.
Não falo da forma como se beija, da maneira como os lábios se movem e como as mãos procuram repouso no corpo do outro, mas falo dos olhos no momento antes do beijo, de todas as palavras que são caladas quando os lábios se encontram, do tremor dos corpos ao perceber o sentimento sendo retribuído...
O beijo, principalmente o primeiro, para mim, deve ser aquele que marca, que a gente nunca esquece, algo que passa em câmera lenta na memória, que se pensa sobre ele, que se sonha com outros. E que depois, cada um dos que o sucedem são como se fossem os primeiros de novo e de novo e de novo.
Beijo os lábios sentindo toda a sua extensão, cada pedacinho, sinto a respiração, o cheiro da pele, o arrepio na coluna... Somente mexer os lábios nos lábios de outra pessoa não é beijar para mim... Se não for apaixonado não é beijo. Não é beijo se só existe o desejo pelos meus lábios e não por mim, interesse por minha boca calada e meus olhos fechados. Beijo só é beijo se for apaixonado.
Palavrinhas Besteirinhas, reflexão, Tudo
terça-feira, 9 de março de 2010
Mudanças
Devaneado por: Marília Domingues às 11:45Mas e se eu ainda tenho medo? Se eu ainda me escondo num sorriso bobo ou procuro refúgio em um lugar seguro e conhecido? E daí? Posso ainda não estar pronta, mas estou me preparando... Estou mudando... O mundo é feito de mudanças, de evolução. Vou mudando meu modo de ver, de agir, de sentir as coisas. Não mudaria o passado, isso sim, pois sem certos erros como eu poderia acertar daqui pra frente?
Por isso não mudaria nada... choraria cada lágrima, sentiria cada dor no peito de novo, somente para chegar aqui... para chegar, enfim, onde agora estou.
Palavrinhas sentimentos