sábado, 8 de novembro de 2008

SEU NOME

Este poema tem seu nome. Nunca fiz isso
Tudo meu é tão ambíguo, eu e meus duplos sentidos...
Porém este é direto
É seu. Tem seu nome, transformado em palavras por mim.
Nele está o meu coração
Tem lembranças que não quero deixar pra trás
Como seu cheirinho de chiclete
Seu toque suave em minha pele. Seus quase beijos...
Enquanto o escrevo, ele traz sua essência até mim, e te descrevo:
Seus olhos que são um convite a me perder em sua imensidão
No mar que há em seu rosto.
Sua face iluminada ao sorrir
Seu corpo que aparenta ser tão frágil
E sua personalidade forte
Seu jeito, seu riso, tudo...
As lembranças me levam ao céu (onde você está)
Como uma estrela sempre a brilhar
Lembranças de um sentimento estranho
Que só experimento ao seu lado
Não sei o que é... uma alegria me invade
Talvez seja felicidade
É como se eu pudesse flutuar e te alcançar aí no céu
Esse poema tem seu nome. Porque ele é seu
Embora não tenha palavras rebuscadas
Nem rimas tão raras, mas...
Ele contém minha alma
Ele contém o que é você pra mim
Traz você aqui
E por uns instantes, enquanto o leio, mesmo quando longe,
Sinto-te perto de novo.




Marília 06/08/07 06h00

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