segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aquela do Jornalismo da depressão



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Aquela revoltada com a cura gay



Texto de 27 de junho de 2012

Como se já não fosse problema suficiente uma família que não apoia e a sociedade homofóbica... no lugar de naturalizar as coisas, a bancada evangélica tem essa mania de querer atrasar o país... investigar a igreja ninguém quer né?

Um projeto desses sendo aceito, além de regredir, vai aumentar o sofrimento dos jovens homossexuais, aqueles que vivem com os pais, eles vão passar por sessões intermináveis para tentar se livrar de uma coisa que é intrínseca a eles...

Curar um gay é igual pintar o cabelo, ou usar uma lente de contato. Não vai mudar a cor natural, apenas disfarçar, é fingimento e sofrimento.

O Brasil precisa pensar em quem coloca no poder, tantas pessoas morrendo de fome, tanta corrupção e injustiça e os deputados pensando se ser homossexual é doença ou não, mesmo que esteja cientificamente comprovado que NÃO É. O Estado precisa parar de usar colocações bíblicas para justificar essa ou aquela lei.

Se tem pessoas que acreditam que ser gay é pecado, tudo bem, é direito de cada um acreditar no que quiser, mas de pecado para doença é uma grande diferença. E o que o povo pode fazer? ou melhor, o que o povo vai fazer? Nada!

Parem de usar deus para justificar tudo, parem de se esconder atrás de religiões, parem de criar leis e projetos inúteis e lutem por mais educação, saúde e segurança. É disso que o país precisa. 


http://paraiba.com.br/2012/06/27/46794-camara-discute-amanha-projeto-que-quer-instituir-a-cura-gay

Aquela utópica

Às vezes eu sinto um grande aperto no peito, olho as coisas que acontecem ao meu redor e parece que o mundo nunca vai mudar, que estamos para sempre presos nesse estilo de vida hipócrita e mesquinho. Sinto esse incômodo dentro de mim por perceber que cada dia mais estou sozinha com meus ideais e que é tão difícil dar o primeiro passo. Me chamam de utópica por ter ainda esperança de dias melhores, de fazer a diferença. Me chamam de radical por eu não aceitar esses assassinatos diários, por não me conformar que a cidade é violenta, por reclamar que as pessoas fazem campanhas em redes sociais, mas na vida real NADA. 

Às vezes esse aperto no peito tenta me sufocar, sobe um grito e fica preso na garganta. Quero fazer alguma coisa que mude o mundo em todos os sentidos em que ele é falho. Quero que as pessoas digam bom dia, por favor, obrigado, que sorriam para estranhos na rua. Quero que as pessoas vivam bem com o que conseguem com o suor do seu trabalho e que os ricos não tornem a vida dos pobres tão difícil apenas para garantir futilidades. Quero igualdade social para homens e mulheres, negros e brancos, ricos e pobres, heterossexuais e homossexuais. Quero que esses fatores deixem de ser algo tão relevante e motivo para exclusão social. 

Muitas pessoas acreditam que vou ser mais uma a ficar só no discurso, mas não veem que eu ja comecei a me mexer. Não vendo meu voto, não me iludo com promessas falsas de políticos, me informo sobre o meu país (e é uma vergonha atrás da outra, mas ao menos eu sei o que acontece) e uso a que por enquanto é minha única arma contra tudo de errado que acontece. O voto. Não, meu voto não vai salvar o mundo, mas posso tentar ao menos mudar a cidade em que eu vivo. 

Não, eu não tenho como acabar com a fome na África, com a guerra no Oriente Médio, com a péssima qualidade de vida e exploração de trabalhadores na China. Mas eu posso tentar acabar com a roubalheira na minha cidade (minha sim, porque aqui nasci e aqui agora vivo), proporcionar uma melhor qualidade de vida, procurar métodos de conviver com a seca no Nordeste, um dia acabar com a corrupção no Brasil. Por enquanto são apenas sonhos, mas deixo minha utopia ir longe, talvez se mais pessoas fizessem o mesmo nós viveríamos num lugar melhor. E melhor não só para mim, ou para um e outro, melhor para todos.

Aquela revoltada com o preconceito

Reflexão feita em 27 de outubro de 2012 a respeito do Apagão no Nordeste

"O Nordeste me seduz... de dia falta água e de noite falta luz"... é a 'brincadeira' do momento, zuar o apagão e a seca no Nordeste. 

Todo o nordeste é desse jeito. Afinal, não temos um dos maiores pólos tecnológicos do país em Campina Grande na Paraíba. Não temos Rios e cachoeiras porque aqui tudo é sertão, não existe litoral com praias paradisíacas.

Não estou agora no facebook pq não tenho energia em casa e ainda ando de jumento para não ir a uma faculdade onde eu não estou me formando em jornalismo porque eu não sei ler! 

Tenho os dentes estragados e minha pele é queimada do sol porque eu não sei o que é ir ao dentista ou protetor solar, meus pés são encardidos de andar descalça. Eu uso roupas sujas e mal lavadas num rio porque elameado e nunca vi uma máquina de lavar em casa... ¬¬'

Detesto essas generalizações por causa de uma porcaria de apagão que durou 4 míseras horas... como se nunca tivesse acontecido o mesmo no sul e sudeste. Sul também tem seca, ou será que eu imaginei isso numa matéria que passou na tv que eu não assisti porque aqui não tem luz?